quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cada um sabe a dor e alegria de ser o que é....

É triste ver como as pessoas são capazes de afastar o outro, se isolar por um ato tão egoísta: o julgamento.
Somos pessoas diferentes, na raça, na formação espiritual e familiar, nas experiências vividas, nas bagagens adquiridas e portanto, o julgamento é inútil.
Não digo que temos que ser seres condicionados, que não pensam, não tem opinião, não é isso. Temos que ter opinião, mas daí a julgar o outro como certo e errado é um pouco de pretensão.
Tenho minha religião, minha crença. Mas isso não me garante o direito de dizer que a religião do outro é errada e que ele está desvirtuado por não seguir o meu caminho.
Tenho minha opção sexual. E isso não me dá o direito de julgar a opção do outro e dizer o que ele deve fazer com seu corpo e sentimentos.
Tenho minha cor. E isso não me dá o direito de dizer que uma pessoa é o que é pela sua raça. E não me refiro apenas ao negros. Já vi muita gente julgando branco.
Como diz aquela expressão, cada um sabe a dor e alegria de ser o que é....

E porque entrei nesse tema? Pois não gosto quando sou criticada por coisas fúteis e que não interferem na vida de ninguém.
Que mal há em gostar de dormir e acordar tarde?
Que mal há em gostar de todo tipo de música?
Que mal há em ser mulher e gostar de cerveja?
Que mal há em ser casada(o) e gostar de sair com as(os) amigas(os)?
Que mal há em não querer seguir um padrão (de cabelo, roupa, atitudes)?

Agora falar mal de alguém para outro ou não respeitar a opinião do outro é um mal... Aliás, a raiz de muitos males e atos intolerantes que vemos hoje.

Gosto de todo tipo de gente. Ou melhor, gosto de gente educada, humana e feliz, que se preocupa com a sua própria felicidade e existência e não perde tempo com coisas que não levam a lugar nenhum.







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